foto retirada de http://catedral.weblog.com.pt/
plantei absurdos no jardimpara dizeres que sou louco
para me internares mentalmente
em hospício de sentidos
com paredes transparentes
e tectos feitos de céu
no quarto onde me deito
amarrado ao pensamento
faço comboios de estrelas
que circulam devagar
em carris quase inventados.
passagens de nível com guarda
sorriem sempre p'ra mim
acenando utopias
em bandeirolas vermelhas
como absurdos que crescem
pela noite, no jardim
os comboios derreados
seguem carregados pr'a lua
onde deixam para ti
(porque dizes que sou louco)
os absurdos colhidos
mentalmente, em silêncio
no início do poema
quando, não sei porquê
falei tão ternamente
de um hipotético jardim
3 comentários:
que cheiro bom me chega dos absurdos do teu jardim
sorrio aos seus acenos
que o vento maroto lhes empresta
e numa das três caixinhas
guardo junto com um beijo
as loucuras e utopias
deliciosas
que hoje aqui deixaste
e eu roubei... rss
poema lindo, brincalhão, sentido, doce, tu!
Beijos.
OBRIGADO!!!! (OutrosEncantos)
Lindo poema , que tramita entre o absurdo dos jardins e do céu da loucura do próprio Amar ...
Muito bom Te ler !!!!
Beijo
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