segui uma cegonha branca
deixando minha alma sonhar
vinda de terra distante
numa procura constante
numa ânsia de pousar
segui com os olhos perdidos
num céu que me parecia mar
as rotas do teu caminho
as minhas escolhas, sozinho
as belezas do teu voar
com minhas asas fugidas
sem penas para contar
em terras já ressequidas
deixei tristezas caídas
que tu vens, cegonha, alegrar
deixando minha alma sonhar
vinda de terra distante
numa procura constante
numa ânsia de pousar
segui com os olhos perdidos
num céu que me parecia mar
as rotas do teu caminho
as minhas escolhas, sozinho
as belezas do teu voar
com minhas asas fugidas
sem penas para contar
em terras já ressequidas
deixei tristezas caídas
que tu vens, cegonha, alegrar
2 comentários:
bem aventurada a cegonha que tem o condao de te inspirar, belo poema.
beijinho
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,
e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis irrompem
os teus olhos
e procuram
nos meus navegação segura,
é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,
pelo silêncio fascinadas.
Eugénio de Andrade
Um lindo domingo e uma semana de paz e sucesso em tudo que fizer.
Um abraço
Sônia
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