eu? não sei se continuo em inverno
se me fundo no degelo
que em água vai correndo
para as sarjetas da vida
eu? não sei se vale a pena
encontrar nova estacão
que por descobrir calendário
aberto e de feição
vai entrando devagar
com temperatura fingida
pintando com novas cores
a rua cinzenta e confusa
que se estende, adormecida
eu? sonhei com a cegonha
que enfeitou o meu ser
e convenceu-me, a dormir
que teria de partir
de um inverno comprido
que me faz bicho despido
sem vontade de sorrir
eu? por estações enganado
e por suores alagado
em calores de imaginação
acordei destemperado
vi que o pássaro encantado
foi mais uma simples visão
se me fundo no degelo
que em água vai correndo
para as sarjetas da vida
eu? não sei se vale a pena
encontrar nova estacão
que por descobrir calendário
aberto e de feição
vai entrando devagar
com temperatura fingida
pintando com novas cores
a rua cinzenta e confusa
que se estende, adormecida
eu? sonhei com a cegonha
que enfeitou o meu ser
e convenceu-me, a dormir
que teria de partir
de um inverno comprido
que me faz bicho despido
sem vontade de sorrir
eu? por estações enganado
e por suores alagado
em calores de imaginação
acordei destemperado
vi que o pássaro encantado
foi mais uma simples visão
2 comentários:
ohhh!!! e eu que tinha depositado tanta esperanca na alva cegonha!
abre a janela, acolhe a primavera!
bom domingo, Dia da Poesia!
beijinho
Uma gaveta que descubro cheia de palavras apaixonantes.
(Vale sempre a pena perseguir os sonhos;-))
Abreijos
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