saí de mim, para te ver adormecer
voei pousado no sorriso teu que imaginei
e toquei nas tuas mãos ainda acordadas
deitadas com os dedos a brincar
contando o tempo que se esgota devagar
saí de mim, e vi a tua pele serena
suspirada pela brisa morna, amena
que trouxe no meu inexistente respirar
saí de mim, e vi o teu corpo estremecido
por arrepio quase perdido
que teimou morar no teu acariciar
saí de mim, e os teus olhos brilharam
como as estrelas que te espreitaram
com ordem minha de te abraçar
com beijos, com desejos, com charadas
de palavras que foram ensinadas
a falar para te fazer sonhar
saí de mim e vim para te buscar
voei pousado no sorriso teu que imaginei
e toquei nas tuas mãos ainda acordadas
deitadas com os dedos a brincar
contando o tempo que se esgota devagar
saí de mim, e vi a tua pele serena
suspirada pela brisa morna, amena
que trouxe no meu inexistente respirar
saí de mim, e vi o teu corpo estremecido
por arrepio quase perdido
que teimou morar no teu acariciar
saí de mim, e os teus olhos brilharam
como as estrelas que te espreitaram
com ordem minha de te abraçar
com beijos, com desejos, com charadas
de palavras que foram ensinadas
a falar para te fazer sonhar
saí de mim e vim para te buscar
4 comentários:
uau! este está lindo
E eu saio de mim para me encontrar aqui com as palavras tuas, meninas e doces e beber delas beleza de encantar.
Que lindo poema Nuno!
Beijo.
Eu diria que "fiquei fora de mim" ao ler o seu poema. Gostei muito da sensibilidade que o envolve e da ideia que conduz as palavras ao longo de todo o poema. O olhar o outro que se perde em toques tão delicados!
Gostei muito!
Sais de ti sempre com encanto...
as tuas palavras vêm buscar o sonho
o amor, a beleza, envoltas em sonoro canto!
Beijo
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