deixa que a neve repouse
nos caminhos onde passo
tapando as marcas que deixo
com um branco luzidio
pintado a esquadro e compasso
por pincel em arrepio.
são sinais de tempo largo
em caminhares pela vida
são alvuras que esmago
com passadas sem saída
sem relógio, sem um mapa
sem destino na corrida
sem bússola, sem sul ou norte
deixo-me perder na vida
esperando pelo vento
que insufle minha sorte
nos caminhos onde passo
tapando as marcas que deixo
com um branco luzidio
pintado a esquadro e compasso
por pincel em arrepio.
são sinais de tempo largo
em caminhares pela vida
são alvuras que esmago
com passadas sem saída
sem relógio, sem um mapa
sem destino na corrida
sem bússola, sem sul ou norte
deixo-me perder na vida
esperando pelo vento
que insufle minha sorte
5 comentários:
para além da musicalidade das palavras, prento-me no significado que lhes imputo... mas nunca sem me perguntar, até aonde és tu, e a partir de onde sou eu... esta será a magia da poesia?!
deixo um beijo
obrigada pelo comentário (:
ando a divulgar um video de um amigo meu que participou recentemente no concurso "Gripe, câmera, acção".
http://videos.sapo.pt/PWV0VrN12r1pJGfmQCUo
contamos com o teu voto (: (é só carregar por cima das estrelas)
beijinho *
Pincel vestido de branco
sem rumo, nem passaporte...
um poema lindo, como são tanto
os que venho ler, no teu canto!
Boa semana
beijinhos
com um branco luzidio
pintado a esquadro e compasso
por pincel em arrepio...
Lindoo...
obrigado Luzia! beijinho...
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