deitei-me nas ondas do mar
que me vieram roubar
a alma, ao corpo cansado
chegaram de madrugada
em maré pouco agitada
com água pouco molhada
para não me acordar.
ondularam devagar
tomando-me doces, nos braços
levaram-me em sal de abraços
como se fossem beijar
na pele fizeram-me traços
sinalizando pedaços
de azul para, marejar.
no peito, pesadas saudades
amarradas em vontades
que não puderam remar
arrastaram-me ao profundo
mar (o meu novo mundo)
onde fiquei a morar
que me vieram roubar
a alma, ao corpo cansado
chegaram de madrugada
em maré pouco agitada
com água pouco molhada
para não me acordar.
ondularam devagar
tomando-me doces, nos braços
levaram-me em sal de abraços
como se fossem beijar
na pele fizeram-me traços
sinalizando pedaços
de azul para, marejar.
no peito, pesadas saudades
amarradas em vontades
que não puderam remar
arrastaram-me ao profundo
mar (o meu novo mundo)
onde fiquei a morar
4 comentários:
está bonito!
(teu novo mundo?!...hummmm)
a tua poesia é prova disto: existe beleza na dor, a tristeza também embala, mas... é urgente emergir!
beijinho
QUE DIZER? SEI LÁ...BELO,BELO,BELO!!!
PARABÉNS ...SEMPRE
Vim aqui parar "por acidente"... mas vai ficar marcado no gps do blog.
Gostei muito deste poema, sinto o Mar como algo próximo, essencial como o são os sonhos - e sinto o Mar como um imenso azul de sonhos liquefeitos - e assim como poderia não gostar?
Talvez não comente na(s) próxima(s) visitas, mas voltarei mais vezes concerteza.
Abraço
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