pintura de Hugo Simberg
em noite que diziam ser NATAL
quando o frio servido de surpresa
os deixou numa letargia final
cansados, despojados de certezas
só silêncios lhes faziam companhia
lembravam mentalmente as belezas
que houveram no passado, nesse dia
os anjos com as asas já quebradas
por gelos d'almas pobres desavindas
deixam árvores de natal iluminadas
com lágrimas feitas de estrelas lindas
morreram os meus ANJOS DE NATAL
chegaram sem notar ao fim da linha
perderam estatuto imortal
ganharam uma alma como a minha
2 comentários:
Nuno um poema extremamente reflexivo "morreram os meus ANJOS DE NATAL
chegaram sem notar ao fim da linha
perderam estatuto imortal
ganharam uma alma como a minha"
Ao ganhar essa alam como a tua toda dor e todo o pranto de asas partidas se fez poesia ...
Lindo , maravilhoso !!!!
Beijo
Susan
A tristeza carrega os Anjos
e a fome e pobreza os embala
anda tudo ao contrário meu amigo
mas que pelo menos a Paz esteja contigo...
Desejo-te a beleza do teu interior
numa palavra apenas: AMOR
hoje, amanhã e sempre...não precisa ser Natal
afinal...apenas um dia normal!!!
(do teu poema retirei a beleza
entremeada com tristeza
e irei pensar nele à minha mesa!)
Boas Festas
beijos
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