Tempo passa,
sem dar conta,
se escoa, grão a grão,
lembrando-me uma ampulheta,
que estrangula o coração.
Ano a ano, passo a passo,
o tempo anda "enloucado",
deixando marcas à toa,
no corpo já massacrado.
Tempo esquece, tempo voa,
o tempo faz-me cansado.
O tempo com um rugido,
devora plano estudado,
cospe no sonho agendado,
que me mantém acordado...
A vida perde sentido!
Tempo engana, troca voltas,
distraído, também mente.
Acordando de repente,
tenho então a certeza
(não sentindo estranheza),
que o tempo já não existe,
me abandona, desiste,
parte com leve destreza.
Pelo encurtar dos passos,
Vem-me então à consciência,
que o mundo fala em falência,
o tempo perde cadência,
sem dar conta,
se escoa, grão a grão,
lembrando-me uma ampulheta,
que estrangula o coração.
Ano a ano, passo a passo,
o tempo anda "enloucado",
deixando marcas à toa,
no corpo já massacrado.
Tempo esquece, tempo voa,
o tempo faz-me cansado.
O tempo com um rugido,
devora plano estudado,
cospe no sonho agendado,
que me mantém acordado...
A vida perde sentido!
Tempo engana, troca voltas,
distraído, também mente.
Acordando de repente,
tenho então a certeza
(não sentindo estranheza),
que o tempo já não existe,
me abandona, desiste,
parte com leve destreza.
Pelo encurtar dos passos,
Vem-me então à consciência,
que o mundo fala em falência,
o tempo perde cadência,
“morrendo-me” assim nos braços.