venha
venha ensinar-me o amor
venha soletrar palavras
certas, curtas, ajustadas
venha construir em mim
sílabas arredondadas
que em carrossel de sentidos
me deixem sinais pedidos
nas trilhas tão desejadas
venha
venha murmurar dialectos
ponha-me tonto de afectos
vicie-me com seu fulgor
e me apague toda esta dor
quero ter adocicadas
promessas cor de compota
do fruto que não se esgota
nas almas apaixonadas.
venha, faça-as chuviscar
escorrendo, a deslizar
com leveza e com sabor.
derrame o seu calor
espalhando com prazer
os doces enamorados
acabados de fazer
venha
despeje sorriso em mim
venha abrir-me as janelas
guardadas por sentinelas
que cercam o coração.
venha, traga a sua emoção
entorne-a em enxurrada
pela minha pele gretada
por ausências de afeição.
venha
venha ensinar-me o amor
venha ser mulher flor
renascida em botão
na palma da minha mão
venha ensinar-me o amor
venha soletrar palavras
certas, curtas, ajustadas
venha construir em mim
sílabas arredondadas
que em carrossel de sentidos
me deixem sinais pedidos
nas trilhas tão desejadas
venha
venha murmurar dialectos
ponha-me tonto de afectos
vicie-me com seu fulgor
e me apague toda esta dor
quero ter adocicadas
promessas cor de compota
do fruto que não se esgota
nas almas apaixonadas.
venha, faça-as chuviscar
escorrendo, a deslizar
com leveza e com sabor.
derrame o seu calor
espalhando com prazer
os doces enamorados
acabados de fazer
venha
despeje sorriso em mim
venha abrir-me as janelas
guardadas por sentinelas
que cercam o coração.
venha, traga a sua emoção
entorne-a em enxurrada
pela minha pele gretada
por ausências de afeição.
venha
venha ensinar-me o amor
venha ser mulher flor
renascida em botão
na palma da minha mão