passeio entre pontes da cidade
plantadas em margens que não vejo
pronuncio o meu último bocejo
enquanto conto arcos do passado.
no mergulho do destino desenhado
engulo água fria que estremece
com queda desejada que acontece.
com salto depressivo e planeado
no estrondo do meu corpo em colisão
adormeço em repouso bem profundo
tomo forma de casco moribundo
ruído por milhas navegadas
em correntes escuras, revoltadas
de noites submersas em solidão
o barco de carne inventado
transporta um sorriso acabado
estampado numa vela que é fantasma
veleja sem vento norteado
o destino foi já sorteado
e desenha à superfície um quiasma
de costas voltadas para o céu
quero em mim o abandono dedicado
daqueles que comandam o sentido
da corrente do rio poluído
por ódios que foram despejando.
vejo-me morto, assim, flutuando
nos dejectos dos sentimentos expelidos
por deuses que foram instruídos
em infernos por onde vão passando
plantadas em margens que não vejo
pronuncio o meu último bocejo
enquanto conto arcos do passado.
no mergulho do destino desenhado
engulo água fria que estremece
com queda desejada que acontece.
com salto depressivo e planeado
no estrondo do meu corpo em colisão
adormeço em repouso bem profundo
tomo forma de casco moribundo
ruído por milhas navegadas
em correntes escuras, revoltadas
de noites submersas em solidão
o barco de carne inventado
transporta um sorriso acabado
estampado numa vela que é fantasma
veleja sem vento norteado
o destino foi já sorteado
e desenha à superfície um quiasma
de costas voltadas para o céu
quero em mim o abandono dedicado
daqueles que comandam o sentido
da corrente do rio poluído
por ódios que foram despejando.
vejo-me morto, assim, flutuando
nos dejectos dos sentimentos expelidos
por deuses que foram instruídos
em infernos por onde vão passando
8 comentários:
Essa é a magnitude do desconhecido, do destemido e no fundo deo desejo de mudança, do que não se pode mudar.
Dificil de descrever, so quem o conhece o entende.
bjos adorei
não sei que te dizer aqui
nesta depressão desenhada
estrondo, em meu coração
quando leio tal solidão!
não voltes as costas para o céu
em tanto verso belo teu
não pules da ponte da vida
mesmo que ela seja assim poluída
olha o sol e canta o rio
que eles te afagarão no frio!
Beijo no teu dizer sofrido
Na beleza poética, vem vestido!
(...)passeio entre pontes da cidade
plantadas em margens que não vejo
pronuncio o meu último bocejo
enquanto conto arcos do passado.
no mergulho do destino desenhado
engulo água fria que estremece
com queda desejada que acontece.
com salto depressivo e planeado
Gostei do teu poema...e da foto!
Jinhos mtos
Ahhh, tua intensa vontade de expor o que sente mergulhar até se aforgar por sentimnentos.
Muito lindo!
Parabéns!
ótimo poema..invejavél!! PArabens!!!
Exorcizar os males do mundo...para renascer de novo!
Gostei da maneira de o dizer...num bonito poema!
Abraço
um poema nostalgico mas que encerra muita verdade.
de inegavel valor poético.
um beij
Maravilhoso mergulho
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