foto: Maria Isabel Batista (www.olhares.com)
verde
cor gritante em terra firme
acabada de lavrar
primavera mal pintada
no inverno por chegar
gotas de orvalho, lágrimas
sinais de estacão perdida
o outono, em despedida
sem tempo para ficar.
choro de cor, sentido
borrão de pincel caído
em tela por acabar
cor gritante em terra firme
acabada de lavrar
primavera mal pintada
no inverno por chegar
gotas de orvalho, lágrimas
sinais de estacão perdida
o outono, em despedida
sem tempo para ficar.
choro de cor, sentido
borrão de pincel caído
em tela por acabar
8 comentários:
Acaba-se tudo o que tem de belo,
Em uma terra sem dono, ou um dono que não ve a terrra.
Não se sabe ate consumi-la por completo.
tem selo par vc la no meu blog
e o inverno que tarda ! mais um brilhante encontro de ideias, neste caso de estações ;)
gostei (:
Gostei muito deste grito de cor verde.
Divagando... poderia dizer que este poema deixa transparecer, o que em nós, termina à pressa por algo que se sobrepõe inesperadamente...
beijinho
Muito bom!
Um abraço
Assim fizeste-me gostar da cor verde.
Daqui de longe
Tenho passado por cá e gosto cada vez mais... Confesso que nos dias em que não publicas nada volto várias vezes para ver se há texto novo... Gosto muito do que escreves...
Entre a cor verde que grita
Aparece a cor da terra sentida
Do Outono que a faz vestida
Tão suave e bonita...
E tu a pintas, tão bem...acredita!
Beijo cor rosa, na escrita (ben)dita
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