quando chegares, talvez já não me encontres
talvez na pressa de partir, deixe a pairar pela casa
o perfume que me deste.
por certo deixarei a janela entreaberta
para sentir o sorriso da lua beijar-me a face, em despedida
e iluminar meus lábios que descansam das palavras que te disse
tantas vezes, tanto tempo, com vontade.
quando chegares, apaga o brilho dos meus olhos com um sopro
e não deixes lágrimas molhar-me o corpo
despojado da alma que te abraça.
quando chegares, dá-me a tua mão:
no teu pulso estreito, vou sentir, ao partir
o bater do teu coração
o perfume que me deste.
por certo deixarei a janela entreaberta
para sentir o sorriso da lua beijar-me a face, em despedida
e iluminar meus lábios que descansam das palavras que te disse
tantas vezes, tanto tempo, com vontade.
quando chegares, apaga o brilho dos meus olhos com um sopro
e não deixes lágrimas molhar-me o corpo
despojado da alma que te abraça.
quando chegares, dá-me a tua mão:
no teu pulso estreito, vou sentir, ao partir
o bater do teu coração
5 comentários:
Ontem, quando cheguei, já dormitava, olhito aberto e o outro fechado...:)! Me encantei e despertei!...
Li e reli, fiquei olhando..., depois sorrindo..., ...e saboreando esta doçura terna, simples e tão envolvente que é a tua forma de poetar!
E tanto me envolveu e serenou que acabei adormecendo!
De manhã, quando acordei, ainda estava aqui!
Beijo, Nuno!
Adoro ler-te, sabias?! :)))
Muito lindo, Nuno!
Uma leitura serena, bela... flores da tua alma que derramaram ternura nos meus olhos.
Um beijinho*
Deixe a janela entreaberta... Quero entrar, espera-me estou chegando...
Beijos confessos...
Quando chegares um sopro...e vou partir...
dizendo simplesmente...
- Como sempre, gostei de aqui vir!
beijo ao sair...
Quando chegares já estou de partida ...
Triste , profundo ,encantador essa partida de quem quer na verdade ficar ...
Beijos
Susan
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