a manhã acordou
cheia de chuva de angústias
cheia de tormentas
de medos
de dores, escorrendo
pelos dedos
de águas nervosas
encharcando a pele
enfiando-se pelos poros
chegando aos ossos
que rangem alto
em gemidos de tempo e bolor
Oh corpo abandonado
em esperas longas
e pavores difíceis de entender
Oh alma maldita
que se arrasta em utopias
frias
impossíveis de aquecer
Oh opressão parasita
catarse troglodita
Pára! Ouve-me!
deixa-me morrer!
2 comentários:
Por tu te lembrares de mim
Precioso...sinxelo e doce coma a saraiba e a chuvia dos outonos da nosa terra....
Comparto co teu permiso.
Enviar um comentário