foto: Daje (http://www.olhares.com/)
hoje o poema morreu,
sangrando estrofes numa morte lenta
derrotado
abandonado
praticamente esmagado
por palavras duplicadas
casualmente encontradas
nesse canto apaixonado
hoje em procura desesperada
o poema descobriu-te enamorada
e lembrou-se, de repente
do que te ouviu dizer
de um modo convincente
do que sentiu ao te ler
tornando-se teu confidente
do que te viu escrever
desse jeito tão ardente
hoje o poema morreu
nos teus braços
de forma tranquila e calma.
paz à sua alma!
14 comentários:
Eis a morte silenciosa que grita no peito do leitor... o fim de um ato único.
Abs,
dogMas...
dos atos, fatos e mitos...
http://do-gmas.blogspot.com/
Que lindo
Lindo mas triste.
Também me sinto assim...
Beijinhos
Muito bonito! Mas poema morre, ou dorme num cantinho da alma, esperando soltar-se um dia de novo?
beijos menina,lindo final de semana
Lindo poema, Nuno.
Gostei muito. Também da imagem.
Beijo.
Morrer nos braços amados de forma tranquila e calma também quisera eu...
Lindo e encantador...
Beijos confessos
Será que o poema morreu? Não terá ele adormecido? Quiçá um dia acordará e cantará como os pássaros jubilosos na Primavera?!
Beijinho
Gostei muito do que vi tb por aqui! :)
Voltarei.
Hummm...não me parece que morreu...penso que só adormeceu...:)
Beijo de um anjo
o poema não morreu
porque nos teus versos nasceu!
simplesmente confidente
se calou silenciosamente
na paz da alma
cobrindo-se com folha de palma
Beijo teu dizer
que dá luz ao amanhecer...
muito bonito como sempre
esse jeito, simplesmente...
Tantos blogues que fiquei indecisa sem saber por onde entrar. Com sorte, entrei neste e sou recebido por um excelente poema, embora falso. Explico porque digo que é falso, porque o poema não morreu. Alguns poetas morrem. Outros ficam para sempre imortalizados no que escrevem. Mas os poemas não morrem. Porque não vivem só nas palavras inspiradas de quem os escreve. Vivem num belo amanhecer, no murmúrio do rio, num céu coberto de estrelas, nos olhos de uma criança, numa flor que se abre, numa gota de orvalho, eu sei lá em que mais. Tanta coisa à nossa volta encerra poesia, ou é um poema vivo. Mas nós não vemos, porque temos os olhos tapados pela podridão humana. Pela fome, pela miséria, pela guerra, pela luta difícil do dia a dia. Gostei deste espaço.
Um abraço.
Muito bom, parabéns!
Beijinhos,
Ana Martins
Fui espreitar as tuas fotograf(ias) e gostei muito do P&B, tive curiosidade em saber que coisas te faziam (sor)rir, fiquei a saber um pouco mais da história da Lituânia, e finalmente entrei na tua gaveta, onde estou a sentir-me bem, lendo e relendo este poema nostálgico mas sereno.
Obrigada pela visita ao "Quarteto"
Nunca se morre só quando alguem nos abraça...
Há-de voltar a nascer
Um abraço***
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