os teus olhos são difíceis de dizer
pouso neles quando estás para chegar
ou não estando, decido trazer comigo
compêndios de achar abrigo
(des)regras para sonhar
e assim,
procuro palavras belas
cores que espreitam em janelas
flores desabrochando
nas gotas do teu olhar
os teus olhos são mares de azul
molhando sorriso doce
nuns lábios com tais contornos
que apetecem beijar
são ventos de sabores mornos
que correm durante as noites
amargas e sem luar
quero os teu olhos fitando
os meus, mesmo sem cor
quero colorir com eles
o céu onde, como um bando
de aves em assumido desmando
voam fragmentos de amor
pouso neles quando estás para chegar
ou não estando, decido trazer comigo
compêndios de achar abrigo
(des)regras para sonhar
e assim,
procuro palavras belas
cores que espreitam em janelas
flores desabrochando
nas gotas do teu olhar
os teus olhos são mares de azul
molhando sorriso doce
nuns lábios com tais contornos
que apetecem beijar
são ventos de sabores mornos
que correm durante as noites
amargas e sem luar
quero os teu olhos fitando
os meus, mesmo sem cor
quero colorir com eles
o céu onde, como um bando
de aves em assumido desmando
voam fragmentos de amor
3 comentários:
uns olhos assim em cor
falados com tanto amor
lembram a beleza singela
de colorido beija flor
que pintas na tua aguarela
lindo poema no teu céu em louvor!
"quero os teu olhos fitando
os meus, mesmo sem cor
quero colorir com eles
o céu onde, como um bando
de aves em assumido desmando
voam fragmentos de amor"
Belo...muito belo!
Uns olhos desta maneira sentidos e olhados levam-nos a viajar nos olhos do "nosso amor".
Obrigada pela visita. Gostei do que também aqui os meus olhos vislumbraram...
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