O rio inverteu a marcha
Revoltado com a revolta do mar
Subiu escarpas, procurou nascente
E adormeceu cansado
Perto da lua, que se dissolvia
Num céu sem anjos e com deuses
Apagando estrelas
Almas acabadas de chegar
Ao longe, o oceano
Secando lágrimas salgadas
Na areia ainda quente
Pelo corpo que deixaste de usar
4 comentários:
Vc conseguiu colocar leveza na revolta... Gostei!
beijos
obrigado Bethania, por me acompanhar
Parece brincar com as palavras, muito bonito.
Um abraço e uma boa semana
obrigado Sonia!
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