porque as noites
voltaram a ser equações
de difícil resolução
porque o vazio
passou a ser um conjunto
quase infinito
dentro do coração
porque as incógnitas
tomaram uma enorme dimensão
porque a lua não é mais razão
de quociente inteiro
e a pequenez da minha mão
dentro deste universo
se aproximou do zero
desisto
parto
limito este poema
a um segmento de reta
sem meta
que se mistura com linhas curvas
de uma mente praticamente estática
e reduz a nada
o espaço cerebral
da matemática
(http://www.clube.spm.pt/arquivo/1417/)
3 comentários:
sempre (re)volto(a)
és zangão e mordes (às vezes)
mas eu gosto de ler-te, muito!
peço licença para publicar no "Vento":
"era uma vez uma noz"
obrigada.
obrigado pela tua vinda...
será uma honra publicares poemas meus no teu "Vento"
beijinhos!
Enviar um comentário