31.12.12

poema inacabado, ou não (XX)

Com perna de vidro e olho de pau
Assalto navios perdidos
Em mares brancos, de papel.
Têm porões atulhados de raros poemas
Que vendo ao desbarato a traficantes de palavras
Com olhos de vidro e pernas de pau

Os papagaios recitam-nos
Nas tertúlias dos cais iletrados

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