Não sei onde guardar
as vontades que tenho de anoitecer
e talvez apanhar a lua
como se fosse corpo teu
aceso, no Mar da Tranquilidade
cheio de crateras a brilhar.
E assim, por entre a intranquilidade
que escureceu aqui o ar
pouso os olhos na janela
e vejo os teus dedos escrever
(no papel embaciado que fizeste
com o teu respirar),
AMO-TE"
Sem comentários:
Enviar um comentário