Queria a vossa matinal preguiça
clamando por justiça
por ser ainda tão cedo.
Mesmo que resmungando,
queria vossos passos ecoando
pela casa ainda fria.
Queria os restos do pequeno-almoço
espalhados pela sala.
Queria a Vossa fala
com restos de “refilisse”
por ser quase madrugada.
Queria o saco azul, na entrada
que por aqui está parada
porque ninguém me incomoda.
Queria conversas modernas
em linguagem “ipad”
que um velho diz que entende
abanando a cabeça.
Queria beijos de fugida
ou abraços de bom dia
queria um pavilhão gelado
e o orgulho pairado
em todo o meu corpo velho
que não joga, observa.
Queria golos a rodos
saltos, corridas, alegria
e o vosso sorriso estampado
que hoje aqui lembrado
me deixa fora da vida.
clamando por justiça
por ser ainda tão cedo.
Mesmo que resmungando,
queria vossos passos ecoando
pela casa ainda fria.
Queria os restos do pequeno-almoço
espalhados pela sala.
Queria a Vossa fala
com restos de “refilisse”
por ser quase madrugada.
Queria o saco azul, na entrada
que por aqui está parada
porque ninguém me incomoda.
Queria conversas modernas
em linguagem “ipad”
que um velho diz que entende
abanando a cabeça.
Queria beijos de fugida
ou abraços de bom dia
queria um pavilhão gelado
e o orgulho pairado
em todo o meu corpo velho
que não joga, observa.
Queria golos a rodos
saltos, corridas, alegria
e o vosso sorriso estampado
que hoje aqui lembrado
me deixa fora da vida.
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