Palavras barulhentas
invadem-me os sentidos
não me deixando dormir.
Calem-se!
Pintem-se de silêncio…
Calem-se!
Saiam de mim
pela porta da demência
por onde ousaram entrar.
Voltem para a merda da realidade
e permitam à utopia fazer-me o leito
onde acredito que vivo.
Calem-se! Deixem-me endoidecer
devagar...
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