foto: Filipe Silva (www.olhares.com)
que tu chegues a voar
vens sempre na primavera
com as asas muito cheias
de gotas salgadas pelo mar
trazes sorrisos de sol
trazes cheiros das distâncias
p’ra matar minhas saudades
inundá-las de fragrâncias
roubadas da terra ao lavrar
trazes cores nas tuas penas
e quantidades pequenas
de desejos de voltar
espero por ti à janela
espraiando o meu olhar
no azul do oceano
que sou capaz de inventar
espero que chegues gaivota
com vontade de ficar
e pouses nesta ilhota
que encontrei para morar
nota: poema escrito para projecto conjunto com a escultora Maria Leal da Costa, que em breve será apresentado em Portugal e Lituânia.
1 comentário:
Sabes,
Já passei aqui tantas vezes, e não sei que te dizer...
incapaz de te deixar a vulgaridade do "muito lindo"...
que me soa como o "amo-te" que hoje em dia se diz de qualquer maneira por um dá cá aquela palha como se fosse uma palavra sem significado...
... é isso..., não sei que dizer...
Dá p'ra perceber como eu gostei?!
... como eu gostei tanto?!
Beijo, Nuno.
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