e pingou tinta de solidão sobre mim
as asas que tu me deste, entristeceram
fecharam-se, e autistas, deixaram de ouvir
as minhas preces de voar
fiquei-me à janela, sem poder saltar
sem poder sentir o ar
em velocidade louca sobre a face
deixei-me ficar, moribundo
deixando à minha volta, voar o mundo
que por um segundo
trouxe-me até aqui o teu olhar
nota: poema escrito para projecto conjunto com a escultora Maria Leal da Costa, que em breve será apresentado em Portugal e Lituânia.
2 comentários:
Sei que não é o pelo meu olhar que tu esperas
... mas... ouvi por aí, disse-me o vento, que não tarda muito terás uma surpresa aí na beira da tua janela...
parece que as gaivotas estão chegando por aí...
Boa sorte :))
Beijo!
existem segundos...que valem por horas...
Brisas doces para ti
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