6.2.11

Sigur Ros


Escoas-te em fio imaginado
Dançando em labirinto de estrelas infinitas
Escorres-te em colares de espirais concêntricas
Que abraça o coração e
A noite que não me acaba

Deixo-te entrar em rosa
Flor em mim
Derramada
Por mim
Em lava de luar

Que adorna
A minha solidão de alma
Celebração
Vitória
Da música a chegar

Escoas-te em mim
Em som
Deslizas em notas minimalistas
Contornando as rugas da memória
E deixas-te adormecer exausta
Sobre a cama dos sentidos
Com linhas de pentagrama
Em espera

2 comentários:

al disse...

sigur ros... adoro! que poema tão perfeito para descrever a sua música (:

Anónimo disse...

obrigado al!!!

para quando escrita tua?