lágrimas, são pedacinhos de alma que escorrem
quando está escuro
são sentidos confundidos feridos pela saudade
são gotículas de orvalho condensadas
na superfície gelada das palavras que tu dizes
ou que não dizes
deixando que o inverno tome conta do meu peito
percorrem rugas de expressão triste
em enchentes transbordantes de lembranças
e inundam a face sedenta de um sorriso
lágrimas são de sal
sabem a sal, quando as provo nos teus lábios
são de mar, trazidas por vento forte na alma da maresia
são pérolas alinhadas em enfeites de catarse
e são por hoje a minha companhia
2 comentários:
Adoro este poema....
SS
Já não sei que dizer
cada vez que venho para ler
é um manto de poesia que inunda
que sendo bela e triste, é fecunda
e me deixa com um sorriso...
e uma lágrima de improviso...
e mais não digo! :)
Bom fim-de-semana
Beijos
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