Durmo com papéis espalhados pela cama,
restos de nada, detritos de tempos,
bocados de pensamentos
que se afundam em lençóis, atentos
ao respirar do meu dormir,
aos sinais vitais do meu sentir,
aos sonhos cinzentos que hão-de vir.
Durmo, contando carneiros, sem paixão,
que pululam nos papéis da minha cama,
ausentes de inspiração,
"corneiam" o coração
e saltam pelo meu inconsciente.
Passeiam pela alma,
incomodam o presente,
e roubam-me toda a calma,
que possa ainda ter,
que me permita escrever,
um poema inteligente.
Durmo nos papéis da minha cama,
cansado das confusões,
que mataram as minhas convicções.
Subitamente, uma luz em chama,
acorda-me incendiando as emoções.
Risco à pressa sentimentos,
atiro à toa uma série de lamentos
e procuro, apressadamente, alguns alentos,
em papéis espalhados pela cama.
restos de nada, detritos de tempos,
bocados de pensamentos
que se afundam em lençóis, atentos
ao respirar do meu dormir,
aos sinais vitais do meu sentir,
aos sonhos cinzentos que hão-de vir.
Durmo, contando carneiros, sem paixão,
que pululam nos papéis da minha cama,
ausentes de inspiração,
"corneiam" o coração
e saltam pelo meu inconsciente.
Passeiam pela alma,
incomodam o presente,
e roubam-me toda a calma,
que possa ainda ter,
que me permita escrever,
um poema inteligente.
Durmo nos papéis da minha cama,
cansado das confusões,
que mataram as minhas convicções.
Subitamente, uma luz em chama,
acorda-me incendiando as emoções.
Risco à pressa sentimentos,
atiro à toa uma série de lamentos
e procuro, apressadamente, alguns alentos,
em papéis espalhados pela cama.