6.4.09

o teu nome


Não sei teu nome,
Sem ele, será este poema:
- impessoal;
- descaracterizado;
- banal;
como cena de mau cinema,
em sequência final.

Tentei palavras,
nos livros da minha estante.
Tentei nomes de flores e sentimentos
que pudessem encaixar, em ti
que me dessem novos alentos...
Andei perdido, fiquei distante
e simplesmente,
não consegui!

Tentei jogar com pistas dadas,
algumas letras enfeitiçadas,
muitas palavras desordenadas.
Com número de profecia estranha,
que encontrei por aí,
pensei fazer essa façanha,
mas, sem ti
não consegui!

Tentei, por fim, banir o C!
Li poesia atual.
Conjeturei, de um modo lato,
dificilmente reconheci,
que com acordo gramatical,
existe só um simples fato:
descobrir teu nome,
não consegui!

5 comentários:

guvidu disse...

...não descobriste o nome, mas cativaste a alma, e isso é o que mais importa! e pela poesia, há sempre magia :)

bjo grnd

Anónimo disse...

Adorei o teu poema, está lindissimo.
Beijinhos*
p.s: vou seguir

David Pimenta disse...

Acho que é dos primeiros ou senão o primeiro blog que encontro só com poemas. :D
adorei os poucos que já li.
e vou seguir este espaço.

um abraço*

she. disse...

As tuas palavras têm uma expressividade e uma sonoridade impressionante, dá-me um prazer imenso lê-las.

Eu, coloquei-te, a ti, na minha lista de chamadas, para pedidos de ajuda.

madu disse...

Adorei este poema. Também penso que ainda não tinha encontrado nenhum blog só com poemas, mas estás de parabéns.

Vou seguir:)