ali não há heróis, só desespero
semeado por ruínas fumegantes
que regadas pelos choros dos viventes
libertam vozes soltas, impotentes
e dores lancinantes sem um norte.
os cheiros ofegantes e de morte
inundam a cidade em farrapos
vagueiam corpos tristes em pedaços
e os soldados estão perdidos em espaços
esmagados por destroços dos sentidos.
ali os heróis estão todos mortos
caíram nas fendas do destino
perderam os seus sonhos de repente
deixaram os sorrisos para sempre
adormecendo nos braços do divino
semeado por ruínas fumegantes
que regadas pelos choros dos viventes
libertam vozes soltas, impotentes
e dores lancinantes sem um norte.
os cheiros ofegantes e de morte
inundam a cidade em farrapos
vagueiam corpos tristes em pedaços
e os soldados estão perdidos em espaços
esmagados por destroços dos sentidos.
ali os heróis estão todos mortos
caíram nas fendas do destino
perderam os seus sonhos de repente
deixaram os sorrisos para sempre
adormecendo nos braços do divino
2 comentários:
ali há dor sem qualquer passaporte
que a leve para outro norte...
ali há o fim, zanga da Natureza
em que o herói, não tem sorte...
o fraco paga pelo desatino
e se vê, na agonia sem tino
adormecendo nos braços d´um destino...
ali há uma lágrima para o mundo
que corre...sem pensar um segundo
obrigada pelo teu poema
um beijinho
tenho andado a procurar as palavras certas para comentar o teu poema ou a tua alma sensível, não as encontrei...
deixo um beijo e um sorriso
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