debaixo da língua
tenho tantas e tantas histórias
que escondo sem engolir
navegam em salivas agitadas
doces
quando são de embalar
e dançam suavemente
adormecendo quando liberto
o meu falar
algumas das histórias são amargas
pedaços que arranham
e sangram
o sabor que corre na garganta
num sofrimento
que explode devagar
fragmentando a dor
destruindo os sonhos
tristezas aos pedaços
dentro do meu gritar
debaixo da língua
tenho tantas e tantas histórias
para contar
2 comentários:
contas-me as tuas histórias?!
tão doce o teu poema, Nuno.
beijo.
obrigado noMar...
vou-te contando as minhas histórias por aqui... aparece...
beijo!
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