foto: Paula Antunes (http://www.olhares.com/)
da janela dos sentidos
contemplo as almas que passam
lendo corpos que trespassam
a aragem distraída
indiferente e serena
duma vida adormecida
são movimentos fortuitos
de almas sempre agitadas
que caminham delicadas
e habitam tristes corpos.
são seres que sem esperança
se mantêm nesta andança
por caminho moribundo
perdendo-se na distância
que os separa do mundo
vejo almas sofredoras
que fazem da dor um culto
e por causa deste vulto
(fantasma aterrador)
transformam num tumulto
coisa simples que é o AMOR
a minha alma à janela
adormece os sentimentos
cansada de alguns tormentos
que a prendem numa cela
embala corpo descrente
e aguarda paciente
que alguém se lembre dela
contemplo as almas que passam
lendo corpos que trespassam
a aragem distraída
indiferente e serena
duma vida adormecida
são movimentos fortuitos
de almas sempre agitadas
que caminham delicadas
e habitam tristes corpos.
são seres que sem esperança
se mantêm nesta andança
por caminho moribundo
perdendo-se na distância
que os separa do mundo
vejo almas sofredoras
que fazem da dor um culto
e por causa deste vulto
(fantasma aterrador)
transformam num tumulto
coisa simples que é o AMOR
a minha alma à janela
adormece os sentimentos
cansada de alguns tormentos
que a prendem numa cela
embala corpo descrente
e aguarda paciente
que alguém se lembre dela