ardo canela em fogueira d’alma
contemplando a chama lenta
e calo-me
vendo cinzas que caem
de um modo que me violenta.
sinto o corpo consumido, pendente
em palavras mudas que murmuro amargurado
e calo-me
num silêncio consistente.
calo-me cansado, completamente esgotado
matando palavras que grito
palavras que por escrito
agora rasgo, queimo na fogueira do destino
e calo-me,
por ti, por mim, por todos
suspendo o meu pensar,
cancelo, não falo em lodos
que com instinto assassino
me fazem clandestino
e me obrigam a calar.
contemplando a chama lenta
e calo-me
vendo cinzas que caem
de um modo que me violenta.
sinto o corpo consumido, pendente
em palavras mudas que murmuro amargurado
e calo-me
num silêncio consistente.
calo-me cansado, completamente esgotado
matando palavras que grito
palavras que por escrito
agora rasgo, queimo na fogueira do destino
e calo-me,
por ti, por mim, por todos
suspendo o meu pensar,
cancelo, não falo em lodos
que com instinto assassino
me fazem clandestino
e me obrigam a calar.
11 comentários:
é bom acabar de chegar de férias e ler-te.
Mais que as saudades... é o quase ler as tuas palavras como ecos da minha propria mente.
Obigada e um beijinho grande,
Tem momentos que o silêncio
É a palavra mais sentida
a palavra mais vivida...
Suspendendo o pensar...
estes versos venho saudar!
E uma boa semana desejar!
Beijo meu a acompanhar!
Eu mato palavras por dizer.
Terás tu na tua gaveta a formula para encontrar o amor?
O silêncio é algo com cavernas profundas.
"em palavras mudas que murmuro amargurado
e calo-me"....esse som propaga-se;)
Por ti por mim por todos suspendo o meu pensar,
neste mundo de penas, pensar em coisas pequenas
leva-me a um desgaste difícil que quero ultrapassar.Bjo.
As palavras que se calam dentro de nós, queimam, ardem como chama viva, até que nos cansemos...
beijo
Bom dia!
agradeço a tua visita, muito bons os teus poemas,Parabéns
Boa terça feira...e quando der volta sempre
Atensiosamente
Sol...
Gostei.
Adorei.
Outro lindo...e outro tema com titulo quase igual a um meu :)
Beijinho
Calo-me consigo.
Lindo poema, amigo querido.
Não sei para que estágio caminha a humanidade... mas de certo que sinto-me, hoje, menos humana que ontem.
Visitarei sempre este espaço maravilhoso... de tamanha sensibilidade.
E seguirei-o com o meu blog.
Beijos de LUZ, amigo poeta!!
Karla Mello ❤✫¸.•°*”˜˜”*°•.✫❤
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